Se Essa Rua Fosse Minha – Espetáculo de Brincar
TEATRO – ARTE-EDUCAÇÃO – FOLCLORE – MÚSICA
Uma peça de teatro infantil totalmente interativa na qual os espectadores assistem à história “brincando” todo o tempo junto aos atores de brincadeiras colhidas do folclore infantil brasileiro. O espetáculo foi merecedor por duas vezes consecutivas do Prêmio Pontinhos de Cultura (Ministério da Cultura), Prêmio Culturas Populares (Ministério da Cultura) e do Prêmio Valores do Brasil (Banco do Brasil). Indicado ao Prêmio Brasil Criativo 2014.
No espetáculo, crianças de 0 a 100anos brincam e cantam com jogos diversos, colhidos da cultura popular brasileira, numa iniciativa que integra pais, avós, educadores e crianças em uma viagem através do túnel-do-tempo-dos-brinquedos.
Serviço
- Gênero: Espetáculo para a Infância e Juventude
- Público alvo: Crianças, educadores e família
- Duração: 70 minutos
- Classificação Livre
- Texto – Paula Giannini
- Direção Amauri Ernani
Do livro
Se Essa Rua Fosse Minha – Livro de Brincar
Livro contendo o texto do espetáculo, editado em 2017 pela editora Bambolê, em parceria com a autora Paula Giannini e o ilustrador André Flauzino.
Em 2018, o texto do espetáculo (editado em livro), foi selecionado pelo catálogo Bologna para representar o Brasil na maior feira literárias do mundo, e, selecionado para o PNLD Literário 2018.
Justificativa
Com texto de Paula Giannini e direção de Amauri Ernani “Se Essa Rua Fosse Minha – Espetáculo De Brincar” é um mergulho no universo dos jogos folclórico-infantis brasileiros, apresentando antigas brincadeiras de rua, cantigas de roda e de acalanto, costumes populares e de tradição oral.
Buscando um caminho de comunicação espectadores/atores, a peça, que podemos chamar de “espetáculo brincante”, é totalmente interativa, fazendo com que os espectadores experimentem o brincar junto aos atores no palco.
O texto é o resultado prático de um trabalho baseado em pesquisa na área do folclore infantil brasileiro desenvolvido pela equipe da Palco Cia de Teatro desde 2004, sob coordenação do já falecido Folclorista de notório saber, Inami Custódio Pinto e de Paula Giannini (autora do texto).
Ao propor a participação direta dentro de uma experiência de espetáculo/jogo, apresenta-se às crianças a riqueza da gama de brincadeiras de rua da cultura popular brasileira infantil e proporciona-se aos adultos um mergulho de volta a suas infâncias, visto que a interação prática com os atores, não se limita à plateia infantil, mas é estendida e compartilhada entre educadores, pais, irmãos, avós e demais integrantes do público.
A peça é composta por uma seleção de cantigas de roda, acalanto e brincadeiras brasileiras surgidas em diferentes estados brasileiros, através de diferentes veias étnicas de origem: “Se Essa Rua Fosse Minha” – “Histórias Sem Fim” – “Dorme Suzana” – “Cabra Cega” – “Cinco Marias” – “Cataflau” – “Elefante Colorido” – “Alecrim Dourado” – “Encontrar figuras nas nuvens” – “Já Quem Pô” – “Carneirinho Carneirão” – “Macaco Foi à Feira” – “Elástico” – “Escravos de Jó” – “Pipa” – “Batatinha Frita 1, 2, 3” – “Mamãe Posso Ir” – “Carrapato Vai-te Embora” – “Bem-me-Quer, Mal-Me–Quer” – “Sapo Cururu” – “Teresinha de Jesus” – “Salada Mista” – “Mulher Rendeira” – “Amarelinha” – “Passa-Passa Gavião” – além de muita música, ditos populares, adivinhas, versinhos, entre outras.
A História
No espetáculo, “Teresinha de Jesus” e “Alecrim Dourado” (extraídos do folclore infantil em diferentes raízes folclóricas – raiz ibero-americana e afro-brasileira) são personagens brincantes, com diferentes origens e realidades culturais, mas que se reúnem todos os dias na rua onde moram para brincar.
Enquanto brincam, eles tecem reflexões e comentários sobre a vida, e, sobre a experiência única pra cada indivíduo que é o crescer e o amadurecer.
O Texto
O Texto de Paula Giannini constrói a história de forma delicada, criativa e ágil, envolvendo o espectador na peça que, às crianças, propõe um novo mundo repleto de brincadeiras e, aos adultos, um mergulho na memória de jogos que fizeram parte da infância brasileira desde sua origem.
O texto é merecedor de inúmeros prêmios e em 2018 foi selecionado pelo MEC para compor bibliotecas de 1° a 3° séries do ensino fundamental, no PNLD Literário 2018.
O trabalho costura o caminho dos personagens através de brincadeiras anunciadas (selecionadas, classificadas e ordenadas por faixa etária) que vão surgindo enquanto os personagens crescem: primeiras brincadeiras, segundas brincadeiras, brincadeiras de crescer e últimas brincadeiras, delimitando o tempo passando e a diferença entre jogos realizados desde a primeira infância até a pré-adolescência.
A Direção
A direção, de Amauri Ernani, trabalha com os atores como figuras atemporais, que cantam, dançam e brincam, interagindo diretamente com os espectadores durante todo o espetáculo, buscando, desta forma, uma maior cumplicidade entre artista e plateia, bem como entre a plateia como um todo.
Enquanto os personagens jogam com o “ser criança”, descobrem o mundo, sofrendo, questionando, aprendendo e principalmente brincando, de brincadeiras eternas, aprendidas de seus pais, que aprenderam de seus pais, que aprenderam de seus pais…
A Música
A seleção musical é uma coletânea de cirandas infantis arranjadas pelo músico e pesquisador musical Ângelo Esmanhotto (pós-graduado em música clássica indiana e que, no Brasil, trabalha em pesquisa das similaridades entre cantigas de roda brasileiras e mantras indianos).
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